VI Seminário de Extensão Universitária
da Região Centro-Oeste
“A Extensão Universitária no Cerrado:
saberes, fazeres e aprendizagens”
O PROJETO DE EXTENSÃO MATEMÁTICA LEGAL - O RELATO DE UMA
EXPERIÊNCIA DE ARTICULAÇÃO DA PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO, DENTRO DA CONCEPÇÃO
QUE SE TEM DE UNIVERSIDADE
OLIVEIRA,
Claudimary Moreira Silva¹
SANTOS, Paula Roberta dos²
SANTOS, Paula Roberta dos²
COORDENADOR
DA AÇÃO DE EXTENSÃO:
Claudimary Moreira Silva Oliveira, clau.moreira@ueg.br
ÁREA
TEMÁTICA: EDUCAÇÃO
RESUMO
Nos últimos anos as
atividades de extensão no Curso de Licenciatura em Matemática da Unidade de
Iporá têm sido intensificadas por meio do envolvimento de docentes e discentes
em projetos que têm se revelado de grande importância no que diz respeito à formação
dos acadêmicos, à abertura do mercado de trabalho para os egressos e à
prestação de serviços à comunidade. E é nesta perspectiva que o “Projeto de
Extensão Matemática Legal” visa contemplar alunos do Colégio Estadual Ariston
Gomes da Silva localizado da cidade de Iporá proporcionando encontros de
complementação pedagógica e intensificação da aprendizagem para alunos do
Ensino Fundamental e Médio através de ações como realização de oficinas e aulas de reforço e complementação
de conteúdos com uso de materiais didáticos variados com uso softwares e
jogos e calculadoras e outras
tecnologias no ensino de matemática, projeto de Xadrez , projeto Matemática e
Cidadania. Assim tem como objetivo promover a indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão proporcionando um ambiente de investigação e
experimentação, onde os alunos e professores da Educação Básica da escola campo
e alunos do Curso de Licenciatura em Matemática da UEG Unidade de Iporá, possam
refletir e propor mudanças no ensino aprendizagem da matemática.
PALAVRAS-CHAVE: ensino-prendizagem, educação matemática, formação de professores,
extensão-ensino-pesquisa.
INTRODUÇÃO
A
indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão são fundamentais em toda
ação do acadêmico na Universidade e a relação entre ensino e extensão, quando
alunos e professores são ativos e participantes no ato da aprendizagem, provoca
mudanças no processo pedagógico.
Como trabalho de extensão com este projeto pretende-se aproximar a
universidade da comunidade, apresentando possibilidades diferenciadas de
trabalho que possam proporcionar momentos de discussão e reflexão a respeito do
ensino e da aprendizagem de Matemática, pela socialização dos conhecimentos e
compartilhamento de aprendizagens, além de buscar formas de ensinar a
matemática utilizando diferentes recursos didáticos que tornam a arte de
aprender mais significativa. O crescimento de todos os envolvidos é mútuo na
relação entre universidade e comunidade.
Os
conhecimentos e as atividades que constituem a base formativa dos futuros
professores têm por finalidade permitir estes se apropriem de instrumentais
teóricos e metodológicos para a compreensão da escola, dos sistemas de ensino e
das políticas educacionais. Essa formação tem por objetivo preparar o
estagiário para a realização de atividades nas escolas com os professores nas
salas de aula, bem como para o exercício de análise, avaliação e crítica que
possibilite a proposição de projetos de intervenção a partir dos desafios e
dificuldades que a rotina do estágio nas escolas revela. (PIMENTA, 2008,
p.102).
O Projeto de
Extensão Matemática Legal é trabalhado na perspectiva de buscar meios para que
a aprendizagem aconteça de forma mais ativa e significativa. Logo é um espaço
para os monitores, futuros professores, vivenciarem no âmbito da Universidade a
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão além de dar a
oportunidade para que sejam ampliados os conhecimentos que sejam estreitadas as
relações com a comunidade. Assim o projeto se constitui como suporte para o
estudo, compreensão e vivência da Matemática.
No trabalho
com os acadêmicos do Curso de Matemática, o aluno tem a oportunidade de dar os
primeiros passos rumo a uma formação de
pesquisador, com perspectiva de otimizá-la
através de procedimentos que envolvem sua própria ação, reflexão e
retomada a partir da troca de experiências entre colegas, professores em sala
de aula. Sendo levados a valorizar a cultura dos alunos, “a contextualizar e a
relacionar os conhecimentos das diversas disciplinas, uma ação que é rica para
a educação dos alunos” (D’Ambrósio, 1998). Complementado por Ponte (2003):
Aprender
Matemática não é simplesmente compreender a Matemática já feita, mas ser capaz
de fazer investigação de natureza matemática. Só assim se pode verdadeiramente
perceber o que é a Matemática e sua utilidade na compreensão do mundo e na
intervenção sobre o mundo. Só assim se pode realmente dominar os conhecimentos
adquiridos
Oportuniza assim ao acadêmico as ferramentas iniciais para a construção de
seu caminho profissional, isto é, tornar-se professor cotidianamente
construtivo e argumentativo, a partir de uma reflexão contínua e sistemática
sobre a ação e na ação pedagógica, gerando e desenvolvendo pesquisa sobre a
prática pedagógica, que por sua vez, deve estar sendo constantemente
problematizada e mudada, por parte do professor, a partir do seu confronto
reflexivo e crítico com a realidade na sala de aula.
A busca de meios
para que a aprendizagem dos conteúdos de matemática aconteça de forma mais
ativa e significativa para os alunos de forma que ele faça parte do processo de
ensino e aprendizagem pela observação reflexão e tirando sua próprias
conclusões, passando pela vivência dos conteúdos matemáticos é uma constante
nesse trabalho. E esta vivência pode se dar de diversas formas.
O trabalho dos
monitores na escola possibilita aos alunos e à comunidade um local de estudo,
compreensão e vivência da Matemática além é claro de incentivar o conhecimento
matemático, propiciando aos acadêmicos o acesso às escolas e aos professores do
ensino fundamental e médio da rede publica a ampliação desses conhecimentos e
proporcionando aos alunos momentos de aula com
desafios que possam desenvolver as habilidades que se adquire com conhecimentos
matemáticos.
OBJETIVOS
Geral
Proporcionar um ambiente de investigação e experimentação, onde os
alunos e professores da Educação Básica do Colégio Ariston Gomes da Silva e
alunos do Curso de Licenciatura em Matemática da UEG Unidade de Iporá, possam
refletir e propor mudanças no ensino aprendizagem da matemática.
Específicos
·
Minimizar o fracasso escolar de
alunos das escolas publicas que estão com dificuldade em matemática com a
realização de acompanhamento extra e incluir acadêmicos do curso, futuros
professores, de forma que eles possam construir suas primeiras experiências na
sala de aula em um contexto desafiador com alunos que possuem dificuldades de
aprendizagem.
·
Realizar acompanhamento
extra-classe com os alunos que não estão conseguindo aprender matemática em
sala de aula, no período normal das aulas.
·
Incluir acadêmicos do curso,
futuros professores, de forma que eles possam construir suas primeiras
experiências na sala de aula em um contexto desafiador com alunos que possuem
dificuldades de aprendizagem;
·
Melhorar a sua fundamentação dos
acadêmicos do Curso de Licenciatura em Matemática para a sua formação como
futuro professor pela agregação de experiências aos conteúdos teóricos do curso
e pela reflexão sobre o processo de ensino aprendizagem.
· Discutir e propor situações que favoreçam o uso da calculadora e
outras tecnologias como recurso didático para o ensino-aprendizagem na sala de
aula considerando os desafios dessa implementação e provocando reflexões sobre
as potencialidade técnicas e pedagógicas do uso da calculadora como recurso de
aprendizagem principalmente nas séries iniciais.
METODOLOGIA, DISCUSSÕES E RESULTADOS
Na educação nos dias atuais, nota-se ainda uma grande dificuldade
dos professores de matemática ao ministrar as aulas, pois na maioria das vezes
os métodos são todos tradicionais, não conseguindo adequar as reais
necessidades do mundo moderno. O comumente observado nas aulas de matemática é
que na maioria dos casos na aprendizagem dos algoritmos convencionais, que
ainda é o modelo usado pela maioria dos professores, os alunos realizam a
técnica operatória sem refletir sobre os passos seguidos e o significado das
operações.
Diante de
estudos realizados por Vygotsky sabemos que os alunos por si constrói seu
próprio conhecimento, mesmo o professor demonstrando formulas, resolvendo
exemplos e exercícios, os alunos são capazes de realizar a mesma atividade
fazendo suas modificações, fazendo suas interpretações, não exatamente copiando
como o professor passou no quadro, esse é o papel da escolar, internalizar
conhecimentos psicológicos,científicos a esse aluno, ensinando aprender a
aprender.
Essa
dimensão prospectiva do desenvolvimento psicológico é de grande importância
para educação, pois permite a compreensão de processos de desenvolvimento, que
embora presentes no individuo, necessitam da intervenção, da colaboração de
parceiros mais experientes da cultura para se consolidarem e como conseqüência,
ajuda a definir o campo e as possibilidades da atuação pedagógica. (Vygotsky,
2007 p.107)
E conforme orientado pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais, é importante que o ensino de matemática deixe de ser
centrado em algoritmos e regras visto que esta forma de ensinar torna a
aprendizagem dos alunos sem significado porque quando não há a participação
ativa do alunos a aprendizagem e dos conteúdos tornam-se sem significados.
A escola
possui um importante papel na vida de seus alunos, pois ela é responsável não
apenas pela transmissão de conhecimentos, mas também exerce importante papel no
desenvolvimento psicológico dos aluno.
Ao enfrentar
esta problemática, levantando dados do processo de ensino-aprendizagem tem-se
como objetivo a visualização clara da realidade de um meio e através disto
contribuir com uma melhor formação de conceitos por parte dos alunos.
É necessário que esse aluno perceba que aprender não significa
somente saber resolver ou copiar exercícios e questões que lhe são dadas, mas
saber analisar essas questões, compreender, desenvolver, conceituar qualquer
exercício, livro independente da matéria ou assunto.
A formação dos alunos monitores
A preparação
dos alunos monitores acontece no LEMIP - Laboratório de matemática da UEG
Unidade de Iporá através de encontros semanais para preparação de atividades,
análises de resultados e reflexões e compartilhamento das experiências. Os
momentos de estudo no LEMIP - Laboratório de Ensino de Matemática e as aulas de preparação dos monitores visam
contribuir enquanto espaço de reflexão, discussão sobre ensino e aprendizagem e
aprimoramento do professor e do futuro professor de Matemática, ou seja,
representa mais do que um espaço de ensino, sendo um articulador da pesquisa e
da extensão, dentro da concepção que temos de Universidade. Esses momentos também adquire importância
como local para discussão, elaboração de aulas e atividades, utilizando além da
calculadora, preferencialmente, a diversidade de recursos e materiais
disponíveis no laboratório ou construído pelos próprios alunos.
Campo de ação do projeto e
ações do projeto no campo
Nos últimos anos, pesquisas em Educação Matemática têm encontrado
repercussão nos meios acadêmicos e nas escolas do Ensino Fundamental e este
projeto busca proporcionar um ambiente de investigação e experimentação, onde
os alunos e professores da Educação Básica do Colégio Ariston Gomes e alunos do
Curso de Licenciatura em Matemática da UEG Unidade de Iporá, possam refletir e
propor mudanças no ensino aprendizagem da matemática.
É possível observar no cotidiano do Colégio Estadual Ariston Gomes
da Silva certas dificuldades na aprendizagem dos alunos quando o assunto está
relacionado com os conceitos matemáticos e isto pode ser confirmado em documentos
da secretaria, pelo número de reprovação e dependência de alunos nesta
disciplina e também pode ser observado fazendo a análise das notas dos alunos
nas avaliações externas.
Como a UEG Unidade de Iporá é uma unidade de formação de
professores e está entre as preocupações do Curso de Licenciatura em Matemática
que os acadêmicos do curso compreendam e experimentem situações do cotidiano da
escola que possam contribuir com a sua formação foi que este projeto foi
pensado na perspectiva que trabalhando
com os alunos com maior dificuldade e aprendizagem de matemática e/ou
com alunos que não tem dificuldades relacionadas a aprendizagem de matemática
mas que querem aprender além do que lhe é oferecido normalmente no período
normal das aulas.
As atividades acontecem através de projetos, oficinas, minicursos,
grupos de estudo e a Universidade poderá assim diminuir as dificuldades dos
alunos que as têm e contribuir para ampliar os conhecimentos daqueles que
querem pesquisar mais sobre os conteúdos matemáticos do currículo da Educação
Básica e ainda contribuir para que os
alunos monitores que são acadêmicos do Curso de Licenciatura em Matemática
adquiram maior entusiasmo pela profissão de educador construindo suas primeiras
experiências na sala de aula em um contexto desafiador, melhorando a sua
fundamentação para a sua formação como futuro professor de matemática, pela
agregação de experiências aos conteúdos teóricos do curso e pela reflexão sobre
o processo de ensino aprendizagem.
São várias as ações que acontecem
simultaneamente na escola onde se realiza o projeto. A seguir a descrição de
atividades previstas e de atividades já realizadas.
a) Oficinas com uso de jogos online, calculadoras e outras
tecnologias no ensino de matemática para alunos
As
calculadoras, jogos e outras tecnologias quando usados
de modo planejado, contrariando o que muitos dizem, não inibe o pensar
matemático, ao contrario, se usadas de forma planejada produz feito motivador
na resolução de problemas porque estimula processos de estimativa e cálculo
mental e ainda dá para o professor a oportunidade de propor para os alunos
problemas com dados mais reais o que torna a aprendizagem mais significativa e
faz com que adquiram mais confiança para trabalhar com problemas e buscar novas
experiências de aprendizagem porque depararem com uma situação que exige
um pouco mais somente reproduzir um modelo de algoritmo, os alunos são
estimulados a recorrer a outras estratégias de resolução, ampliando, assim, seu
conhecimento sobre o como acontecem o funcionamento das operações. O
desenvolvimento das atividades se baseiam na aplicação de uma metodologia para
ensinar matemática no Ensino Fundamental e médio visando a participação ativa
dos alunos através do uso de softwares, jogos, calculadoras e da construção de
novos modelos e utilização de modelos concretos já existentes no pequeno
Laboratório de Matemática da escola que estimulam a criatividade dos alunos, a
intuição e dedução de propriedades geométricas.
b) Aulas de reforço com
uso de materiais didáticos variados
Compreender e
fazer Matemática exige muito mais do que a aprendizagem de algoritmos e a sua
aplicação na resolução de problemas. Portanto, ao se considerar uma proposta de
Educação Matemática para a Educação Básica, deve-se possibilitar a construção
de conceitos em situações significativas, onde deverá haver a interação dos
conceitos matemáticos com os não-matemáticos, dos conceitos cotidianos com os
científicos, dando, assim, mais significado ao ensino de Matemática.
Durante as
aulas, os alunos tem oportunidade de rever conceitos, sanar dúvidas, fixar
conteúdos de Matemática e construir novos conceitos matemáticos. Outro ponto a
ser destacado é o atendimento individualizado que esses alunos poderão receber,
pois é possível identificar a realidade de cada um individualmente, voltando o
olhar diretamente para as dificuldades de aprendizagem matemática apresentadas.
O nome dado as
oficinas é Oficinas Cuca Legal e as aulas são oferecidas a todos os alunos que
se interessarem, com periodicidade semanal. Nestes momentos são feitos à
retomada e revisão de conteúdos matemáticos já trabalhados em sala de aula
pelos professores titulares, mediante a utilização de recursos e metodologias
variados, tais como, jogos, materiais manipuláveis, resolução de problemas,
modelagem matemática, etnomatemática e história da Matemática.
c) Projeto Matemática e Cidadania
Uma
das ações importantes do projeto já realizada na escola se trata de uma
atividade com 130 alunos dos 3º anos do Ensino Médio intitulada de Projeto
Matemática e Cidadania que tem como objetivo a busca de meios para que a
aprendizagem dos conteúdos de matemática aconteça de forma mais ativa e
significativa para o alunos, de forma que ele faça parte do processo de ensino
e aprendizagem pela observação reflexão e tirando sua próprias conclusões,
passando pela vivência dos conteúdos matemáticos.
Nesta
atividade foi proposto uma competição entre 4 turmas do terceiro ano do Ensino
Médio com uma premiação para o melhor trabalho.
A
proposta foi que eles escolhessem um tema polêmico e atual e que colocassem em
prática o que eles estavam aprendendo nas aulas de matemática no conteúdos de
Estatística. Eles deveriam definir tema, população, amostra. Realizar uma
pesquisa verdadeira elaborando um questionário, fazendo uma pesquisa campo,
organizando os dados em tabelas e gráficos. Em seguida deveriam analisar os
dados e produzir um texto reflexivo. Realizar uma ação final de conscientização
ou de intervenção. E como ação final deveriam encontrar um ou mais meios de
comunicação para divulgar o trabalho.
Os
temas foram relevantes e de interesse da sociedade, e são eles: os riscos da
atividade sexual precoce, a exposição de jovens na internet, o
consumo de bebidas energéticas associado às bebidas alcoólicas, as
condições de transporte escolar de alunos que estudam em unidades escolares de
Iporá;
Todos
os trabalhos foram divulgados nas rádios Rio Claro AM e Educativa FM, Nova Onda FM e Felicidade FM em forma de
entrevista com os alunos e professor e em dois Jornais Online também regionais.
A
seguir os links das publicações nestes jornais.
O trabalho sobre os riscos da atividade sexual
precoce foi divulgado no Jornal Diário do Interior no endereço http://diariodointerior.com.br/educacao/3511-ipora-pesquisa-revela-que-mais-de-61-dos-jovens-de-12-a-18-anos-ja-possuem-pratica-sexual-ativa e no Jornal Oeste Goiano
no endereço http://www.oestegoiano.com.br/noticias/edicoes-anteriores/2013-03-13-15-34-40.
O trabalho sobre a exposição de jovens na internet
foi divulgado no
Jornal Oeste Goiano no endereço http://www.oestegoiano.com.br/noticias/edicoes-anteriores/pesquisa-mostra-que-30-dos-adolescentes-de-ipora-ja-marcaram-encontro-pela-internet , trabalho sobre o consumo de bebidas energéticas associado às bebidas
alcoólicas foi divulgado no Jornal Oeste Goiano no endereço http://www.oestegoiano.com.br/noticias/edicoes-anteriores/pesquisa-do-projeto-de-extensao-matematica-legal e o trabalho sobre as condições de transporte
escolar de alunos que estudam em unidades escolares de Iporá foi
divulgado no Jornal Oeste Goiano no endereço http://www.oestegoiano.com.br/noticias/edicoes-anteriores/educacao .
Também
foi criado um espaço de debate em um grupo no http://www.facebook.com,
exclusivo para alunos ou professores do Colégio Ariston Gomes da Silva e
estagiários e ou monitores da UEG que atuam no colégio. Este grupo surge como
uma ferramenta que tem o potencial de reinventar a comunicação entre alunos e
professores na escola. As pessoas podem colocar comentários sobre o que está
sendo escrito proporcionando tanto ao autor como para o leitor um exercício
diário de reflexão, análise e criticidade, permitindo assim, que grupos e
pessoas interajam sem restrição temporal. Pedimos apenas que cada um veja este
espaço como um local em que todos devem ser respeitados em seus modos de pensar
e de ser. O endereço do grupo é http://www.facebook.com/groups/grupoaristongomes/
d) Projeto de Xadrez
Um dos jogos mais antigos
e populares do mundo, o xadrez pode ser aproveitado em vários aspectos
pedagógicos. A partir dele, é possível
estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como: atenção,
disciplina, memória, concentração, raciocínio lógico, inteligência e
imaginação.
O
projeto Xadrez tem o objetivo de estimular
a auto-estima, a competição saudável e o trabalho em equipe, além de
proporcionar prazer em seu estudo e prática. E são várias as habilidades que
podem ser desenvolvidas com este jogo como, por exemplo, desenvolver cálculos
matemáticos através dos movimentos das peças no tabuleiro, reforçar a capacidade
de cálculo, concentração, responsabilidade e tomada de decisão, além do
aprendizado do esporte, criar condições para o desenvolvimento, a interação e o
sentido de grupo, criar um momento lúdico e ao mesmo tempo aprender
desenvolvendo o raciocínio lógico, e ainda utilizar-se das respectivas regras
que regem o xadrez como forma de regulamento de conduta do aluno dentro e fora
da sala de aula.
e) O blog do Projeto
O blog idealizado para divulgação do projeto ainda está em
processo de criação e ainda não foi divulgado e início de divulgação. O
endereço é http://matemalegalariston.blogspot.com.br/
f) Estimular o uso de um mini-laboratório de Matemática já existente no Colégio Estadual Ariston Gomes
da silva
O Colégio
Estadual Ariston Gomes da Silva dispõe de um pequeno laboratório de matemática
equipado com jogos, materiais manipuláveis (balanças, trenas, sólidos de
madeira, ábacos, material dourado, ciclos trigonométricos, calculadoras,
teorema de Pitágoras e outros materiais de apoio confeccionados pelos alunos e
professores da Unidade Escolar e outros comprados pela direção com recursos do
PDE ou outros recursos da escola, computadores com softwares matemáticos,
equipamentos de áudio e vídeo, entre outros.
Parte das
atividades deste projeto de extensão será zelar pela sua organização,
catalogar, organizar, construir novos materiais, controlar empréstimos de
materiais, divulgar e elaborar planos de atividades para o uso dos recursos em
sala de aula e fazer a testagem das propostas em atividades com alunos.
CONSIDERAÇÕES
Este projeto
ainda está em desenvolvimento mas sua relevância é notável porque tem como foco
quatro pontos importantes que são:
Minimizar o fracasso escolar dos alunos da escola publica Colégio Estadual Ariston
Gomes da Silva que estão com dificuldade em matemática, proporcionando
encontros de complementação pedagógica para alunos com dificuldade de
aprendizagem nesta disciplina, do Ensino Fundamental e Médio através do
acompanhamento extra-classe com os alunos que não estão conseguindo aprender em
sala de aula, no período normal das aulas. E ainda contribuir para a
enriquecimento da aprendizagem do bom aluno que desejar participar do projeto.
Incluir como aluno monitor, futuro
professor, de forma que eles possam construir suas primeiras experiências na
sala de aula em um contexto desafiador com alunos que possuem dificuldades de
aprendizagem, melhorando a sua fundamentação para a sua formação como futuro professor
de matemática, pela agregação de experiências aos conteúdos teóricos do curso e
pela reflexão sobre o processo de ensino aprendizagem.
Fomentar o debate sobre o uso de
calculadoras e softwares de matemática nas aulas de Matemática na Educação
Básica
através da discussão e da proposição de situações que favoreçam o uso das
tecnologias como recurso didático para o ensino-aprendizagem na sala de aula
considerando os desafios dessa implementação. E provocar reflexões sobre as
potencialidade técnicas e pedagógicas do uso das tecnologias como recurso de
aprendizagem principalmente nas séries
iniciais visto que devido os avanços tecnológicos torna-se necessidade e obrigação da escola de preparar o aluno
para conviver na sociedade do contexto moderno.
Assim indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão estão sendo garantidas como sendo fundamentais em que os alunos e professores são ativos e
participantes no ato da aprendizagem, provocando mudanças no processo
pedagógico.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Matemática, ensino de quinta a oitava séries. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 1998.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatematica:
Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. São Paulo -
SP: Ática, 1998.
PIMENTA,
Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 3. ed.
São Paulo-SP: Cortez, 2008.
PONTE, João P. da;
BROCARDO, Joana; Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
Projeto Político
Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática da UEG Unidade de Iporá.
REGO, C. T,
Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Ed.
Vozes, 1999.
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